Reforma da Previdência pode mudara cenário de insegurança e favorecer recuperação da economia

Dirigentes e empresários da indústria da construção estão mobilizados pela expectativa de votação da Reforma da Previdência pela Câmara dos Deputados.

A medida, avaliam, combinada à aplicação do teto dos gastos públicos e à redução continuada das taxas de juros torna-se vetor estrutural da melhoria do ambiente econômico e terá impacto positivo sobre a retomada do investimento, movimento essencial para a recuperação da economia.

“Não se faz investimento sem confiança, por isso, a aprovação da reforma é essencial para que o País dê passos mais largos na direção da recuperação”, defende o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.

“A reforma é o sinal esperado pelos investidores nacionais e estrangeiros de que o Brasil leva a sério o compromisso de equacionar as contas públicas”, completa. 

Esse foi o tema principal de encontro dos integrantes do Conselho de Administração da CBIC com o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, em Brasília.

Durante reunião institucional realizada pela CBIC, o ministro reforçou a importância da aprovação da reforma  previdenciária. “Se não precisássemos da reforma, não estaríamos mexendo em uma questão tão polêmica às vésperas das eleições. Se estamos envolvidos nisso, de corpo e de alma, é porque temos a mais absoluta consciência de que a reforma é necessária”, ponderou Marun, enfatizando que a reforma da Previdência não é “um capricho” do governo. “Não sabemos quem é o próximo presidente, mas sabemos que seu governo estará inviabilizado se não aprovarmos agora alguma modificação consistente na lei previdenciária”, completou.

“Sem a aprovação da reforma da Previdência, o modelo que imaginamos – que está dando resultado, fazendo o País crescer e fazendo com que recuperemos o respeito da comunidade internacional – não se sustenta, ele quebra, não anda”, enfatiza Marun. 

A expectativa do governo é fazer a reforma avançar na Câmara dos Deputados.

Em entrevista exclusiva ao CBIC Mais, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República destaca os riscos da não aprovação. “O orçamento real, que é o que nos faz investir em saúde, educação, infraestrutura, segurança e habitação, fica cada vez mais comprimido em função do déficit da previdência”, adverte. 


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Autor: Newletter CBIC, em 16/02/2018.

Imagens: Divulgação/Reprodução (Agência Brasil).